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Macau quer “livre fluxo de comércio” com países lusófonos para reforçar estratégia de Pequim

O chefe do Governo de Macau promete apostar no “livre fluxo do comércio” com os países lusófonos para reforçar a estratégia internacional de criação de infraestruturas chinesa “Uma Faixa, Uma Rota”.

As declarações de Chui Sai On foram realizadas na abertura de um simpósio em julho no qual se debateu o papel de Macau na estratégia nacional e internacional de Pequim de investimento em infraestruturas que permitam ligar Ásia, África e Europa.

“A construção de ‘Uma Faixa, Uma Rota’ é uma oportunidade estratégica que permite que Macau acompanhe o desenvolvimento internacional”, sublinhou.

Razão pela qual, acrescentou, “no que se refere ao livre fluxo de comércio e à integração financeira, Macau irá desempenhar plenamente o seu papel de plataforma de serviços de cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa”.

Por outro lado, Chui Sai On prometeu que Macau vai continuar a assumir-se como “centro de serviços comerciais (…) de distribuição dos produtos alimentares (…) e de centro de convenções e exposições para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua poruguesa”.

Finalmente, o chefe do executivo frisou que o território vai “aproveitar a vantagem do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento China-Países de Língua Portuguesa estar sediado em Macau”, bem como contribuir para o desenvolvimento de mais investimentos e mais operações financeiras em renmimbi com os países lusófonos.

O simpósio, subordinado ao tema “Cidade Mundial na ‘Faixa e Rota’ – Macau”, é organizado pela Direção dos Serviços de Estudo de Política e Desenvolvimento Regional, juntando académicos de Macau e do interior da China, bem como representantes de diversos setores e associações do território.

João Carreira