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Segunda edição do Prémio Paulo Cunha e Silva com seis finalistas internacionais

Porto, 23 ago 2019 (Lusa) -- A segunda edição do Prémio de Arte Paulo Cunha e Silva, promovido pela Câmara do Porto, tem como finalistas seis artistas de várias práticas artísticas e de seis países diferentes, nenhum deles português.


A autarquia anunciou na quinta-feira os nomes escolhidos pelo júri, que elegeu seis nomes de entre 48 propostas, elaboradas por 16 curadores e apresentadas aos quatro jurados: Isabel Lewis, John Akomfrah, Margarida Mendes e Shumon Basar.


Da fotografia e vídeo surge o paquistanês Basir Mahmood, que cruza "várias linhas de pensamento" com "sequências poéticas e várias formas de narrativa", enquanto a improvisação e repetição marca o trabalho da norte-americana Steffani Jemison, focada também no fenómeno de resistência política no seio da "história dos negros e na cultura vernácula".


Firenze Lai, de Hong Kong, explora o abstrato através de "representações figurativas", enquanto o fotógrafo Lebohang Kganye, da África do Sul, combina a área visual com escultura, instalação e vídeo.


Song Ta, nascido em 1988 em Guangzhou, na China, explora o cruzamento das artes performativas com o campo visual, para "provocar e antagonizar as fronteiras" entre arte comercial e institucional, enquanto Shaikha Al Mazrou, dos Emirados Árabes Unidos, cria esculturas a partir de material industrial.


A Galeria Municipal do Porto vai receber uma exposição coletiva com os trabalhos dos seis finalistas, com abertura marcada para 09 de junho de 2020, após a qual vai decorrer uma avaliação do júri.


O prémio, que homenageia o antigo vereador da Cultura da Câmara do Porto, que morreu em 2015, foi entregue na edição inaugural, em 2018, aos portugueses Mariana Caló e Francisco Queimadela, numa decisão tomada por unanimidade.



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