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Governo de Macau quer casinos com mais receitas fora do jogo

epa06520151 Dealers stand behind a roulette table on the gaming floor of the MGM Cotai casino and resort a few hours before the opening in Macau, China, 13 February 2018. The US3.4 billion, Euros2.75 billion, integrated resort is the latest addition to Macau, the only territory of China where gambling is legal.  EPA/JEROME FAVRE

O diretor dos Serviços de Inspeção e Coordenação do Jogo de Macau assumiu que o objetivo do Governo é que as concessionárias do jogo no território aumentem a proporção da receita da área não jogo.

“Aumentar a proporção da receita de negócios não jogo em 9% ou mais até 2020” é o objetivo, afirmou Paulo Chan, de acordo com um comunicado hoje divulgado.

As declarações foram realizadas na terça-feira durante o “Entertainment Swow”, um evento sobre a indústria do entretenimento na capital mundial dos casinos.

Em 2014, apontou o responsável, as receitas do jogo representaram 93,4% do total das receitas das concessionárias do jogo em Macau, ou seja, a atividade não jogo há cinco anos foi de 6,6%.

De acordo com a mesma nota, Paulo Chan, quer que as concessionárias que gerem os ‘resorts integrados’ de Macau “cooperem em larga escala com as pequenas e médias empresas locais, permitindo que mais lojas históricas com recursos exclusivos entrem nos 'resorts' integrados, consolidando o estatuto de Macau como Capital ‘Gourmet’”.

A atribuição de novas licenças na capital mundial do jogo será feita em 2022, através de concurso público, sendo que a grande maioria dos especialistas da área acreditam que as obrigações de diversificação por parte das operadoras devem constar no futuro caderno de encargos.

Miguel Mâncio