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Novo polo da Escola Portuguesa vai integrar sistema de ensino gratuito

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues (C), conversa com alunos durante a vista à Escola Portuguesa de Macau, China, 13 de outubro de 2016. ANTÓNIO MIL-HOMENS/LUSA

O novo polo da Escola Portuguesa de Macau, a construir na zona dos novos aterros, vai integrar o sistema de escolaridade gratuita e promover o ensino bilíngue português/chinês, foi anunciado.

A notícia foi avançada em conferência de imprensa pelo chefe de departamento de estudos e recursos educativos da DSEJ, que não adiantou qualquer data relativa à abertura deste novo edifício.

De acordo com Wong Kin Mou, a Fundação Escola Portuguesa de Macau vai “abrir uma nova escola bilíngue, português/chinês”, na zona A dos novos aterros, e, ao contrário da atual, que opera desde 1999, vai integrar o sistema escolar de escolaridade gratuita”.

“A RAEM precisa muito de talentos bilíngue e de facto esta Fundação tem a capacidade para ajudar o Governo” nessa área, sublinhou.

Questionado sobre se a atual vai adotar, no futuro, o sistema de escolaridade gratuita, o mesmo responsável indicou não ter recebido até à data qualquer pedido nesse sentido.

“Não vamos ter 100% das escolas gratuitas. Precisamos de uma estrutura diversificada das escolas, e não recebemos até ao momento qualquer pedido da atual escola portuguesa para integrar o sistema”, afirmou.

O edifício atual também está a ser alvo de uma obra de expansão que, segundo Wong Kin Mou, prende-se com a capacidade de resposta ao crescente número de alunos.

A ampliação da EPM foi anunciada pelo Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, durante a sua visita a Macau, em maio.

João Carreira