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Macau registou excedente na conta corrente de 17,6 mil ME em 2018

800 mil dólares falsos em notas de 100 foram apreendidas pela  Polícia Judiciária (PJ)  num escritório de Lisboa e a detenção de cinco homens suspeitos da prática do crime de passagem de moeda falsa, 10 de setembro de 2010. PAULO CUNHA/LUSA

 

 

O Governo de Macau anunciou que no final de 2018 o território tinha registado um excedente na conta corrente de 158 mil milhões de patacas (17,6 mil milhões de euros).

Segundo dados preliminares divulgados pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM), “em 2018 as fortes exportações de serviços turísticos determinaram a continuidade de um acentuado 'superavit' registado na conta corrente, no valor de 158 mil milhões de patacas”, um aumento de 23,7 mil milhões de patacas (2,6 mil milhões de euros) face aos 134,4 mil milhões de patacas (15 mil milhões de euros) registados em 2017.

A balança da conta de serviços registou um excedente de 310,8 mil milhões de patacas (34,5 mil milhões de euros), devido ao aumento de 12,8% em 2018, “em consequência da ascensão das exportações de serviços turísticos”, segundo a AMCM.

No ano passado, apontou a AMCM, os ativos financeiros líquidos não reserva, aumentaram para 141,8 mil milhões de patacas (15,8 mil milhões de euros), mais 6,1 mil milhões de patacas (680 milhões de euros) do que no ano anterior, devido ao “crescimento dos ativos financeiros no exterior, quer dos residentes, quer do sector público”.

Por outro lado, o défice comercial de mercadorias aumentou para 88,2 mil milhões de patacas (9,8 mil milhões de euros), mais 1,6 mil milhões de patacas (180 milhões de euros) em relação a 2017.

Apesar de as exportações de mercadorias terem aumentado 11,7%, as importações de mercadorias também subiram 5,6%.

 

PIB de Macau desce 2,5% no primeiro semestre do ano

 

O PIB de Macau diminuiu 2,5% no primeiro semestre do ano, em comparação com o período homólogo de 2018, um resultado que as autoridades dizem ter sido provocado “principalmente pela queda anual da formação bruta de capital fixo”.

De acordo com um comunicado divulgado hoje pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos de Macau, nos primeiros seis meses do ano registou-se uma queda de 28,8% no investimento e de 12,5% nas exportações de bens, face aos meses de janeiro e junho do ano passado.

As exportações de serviços do jogo, naquela que é capital mundial dos casinos, diminuíram 0,7% e as importações de serviços caíram 17,5%.

Por outro lado, segundo as autoridades do território, as importações de bens subiram 0,6%.

Os Serviços de Estatística e Censos de Macau divulgaram ainda o PIB no segundo trimestre no ano, que registou uma contração de 1,8%, em relação ao mesmo período no ano passado.

No segundo trimestre a “procura externa continuou a abrandar, com um decréscimo de 0,8% nas exportações de serviços do jogo, enquanto as exportações de bens caíram 24,4%”, lê-se no comunicado que aponta ainda que a procura interna diminuiu 6,1% em termos anuais, “arrastada pela descida acentuada de 25% na formação bruta de capital fixo”.