Macau regista crescimento de 31,3% nas importações de países lusófonos
Macau importou em janeiro mercadorias dos países lusófonos no valor de 95 milhões de Patacas (10 milhões de euros), um crescimento de 31,3% em comparação a igual período de 2017, informaram hoje as autoridades do território.
As exportações de Macau para os países de língua portuguesa cresceram no primeiro mês do ano, mas o défice da balança comercial com os países lusófonos continua a aumentar.
Segundo a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), Macau exportou para os países lusófonos mercadorias no valor de 122 mil de patacas (13 mil euros), um aumento de 670%, face a igual período do ano passado, mas muito inferior aos 95 milhões de patacas em produtos importados.
No total, as exportações do território subiram 24,6% até final de janeiro, para 1,53 mil milhões de patacas, mas o défice da balança comercial continua a aumentar fruto do crescimento das importações em 7,2%, para 8,97 mil milhões de patacas.
As exportações para a China continental atingiram, no período em análise, 167 milhões de patacas, uma quebra de 21,9% face a idêntico período do ano passado.
O valor das exportações para as nove províncias do Delta do Rio das Pérolas, vizinhas de Macau, no sul do país, caiu 23,8%.
As vendas para os Estados Unidos e União Europeia subiram 74,9% e 27,9%, respectivamente.
Também as exportações para o vizinho Hong Kong aumentaram 38,6% para 1,12 mil milhões de patacas.
O valor total do comércio externo de mercadorias em Macau correspondeu a 9,59 mil milhões de patacas, mais 9,4% face ao período idêntico de 2017.
Em 2018, Portugal exportou para Macau mercadorias no valor de 329 milhões de patacas (35,5 milhões de euros), um crescimento de 23,2% em comparação com 2017, de acordo com dados oficiais.
Segundo a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), os produtos mais exportados de Portugal para Macau no ano passado foram bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres (78,5 milhões de patacas) e vestuário e acessórios (66,5 milhões de patacas).
Miguel Mâncio