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Lusa quer “acompanhar os ventos que sopram da China”

O presidente do conselho de administração da Agência Lusa, Nicolau Santos, intervém durante a Conferência

O presidente da Lusa assinalou os acontecimentos celebrados este ano nas relações sino-portuguesas, destacando a passagem da administração de Macau para a China, há 20 anos, e os esforços da agência para "acompanhar os ventos que sopram da China".

 

No discurso de abertura na conferência "O Futuro de Macau na Nova China", que decorre hoje, 16 de março, no Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa, Nicolau Santos apontou que em 2019 se assinalam três marcos na história chinesa e nas relações sino-portuguesa: "a passagem da administração do território de Macau para a China, os 40 anos do restabelecimento das relações diplomáticas entre Portugal e China e os 70 anos da República Popular da China".

Nesse sentido, refere Nicolau Santos, a Lusa organizou duas conferências, uma que agora se realiza em Lisboa, e outra que se realizará em Macau, em novembro, além do lançamento de um portal 'online' para assinalar os 20 anos do território sob administração chinesa.

O presidente da Lusa afirmou que a agência tem uma estratégia que passa por "aumentar, melhorar e diversificar a sua produção através dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa" (PALOP), assinalando que essa produção é "particularmente importante para Macau e para a China".

Nicolau Santos sublinhou a "importância e o papel cada vez mais decisivo da China a nível mundial", destacando "as formidáveis transformações económicas por que o país está a passar" e "o megaprojeto da Nova Rota da Seda".

O presidente da Lusa reforçou que esta é "uma agência pública, mas independente do poder político", acrescentando que a "linha editorial é definida pela Direção de Informação e pelos jornalistas, sem interferência de outra identidade", procurando a "defesa da língua portuguesa e dos interesses estratégicos do Estado português".

Nicolau Santos, que preside à Lusa desde 2018, referiu também o reforço que está a ser feito nas delegações internacionais, que representam esforços que a agência está a desenvolver para "acompanhar os ventos que sopram da China".

 

Jorge Faria de Oliveira