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Guerra comercial prejudica Macau mais do que instabilidade em Hong Kong

epa07161762 Members of the United States military stretch out the american flag during the national anthem and to honor Veterans Day at the NBA basketball game between the San Antonio Spurs and the Sacramento Kings at Golden 1 Center in Sacramento, California, USA, 12 November 2018.  EPA/JOHN G. MABANGLO  SHUTTERSTOCK OUT

O presidente executivo da Melco Resorts considera que a guerra comercial entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China está a prejudicar mais Macau do que a instabilidade que se vive atualmente em Hong Kong.

Em entrevista à estação televisiva da Bloomberg, Lawrence Ho mostrou-se otimista com o futuro do setor do jogo em Macau devido à integração da região no projeto da Grande Baía e salientou que os projetos de melhoramentos e de novas infraestruturas estão já a dar frutos.

A aposta da Melco para Macau, a capital mundial do jogo, centra-se no crescimento orgânico e não nas fusões e aquisições, e conta com o crescimento da classe média chinesa, desvalorizando os jogadores de grandes apostas, conhecidos como jogadores VIP.

No Japão, Yokohama será o único destino para o desenvolvimento de um resort, que custará pelo menos 10 mil milhões de dólares (cerca de 9 mil milhões de euros).

Macau é o único local na China onde os casinos são legais, tendo registado, no ano passado, quase 33 mil milhões de euros em receitas do jogo, o que representou um aumento de 14% em relação ano de 2017.

As receitas brutas acumuladas de janeiro a novembro deste ano totalizaram 269,62 mil milhões de patacas (30,28 mil milhões de euros), menos 2,4% do que no ano anterior, indicou recentemente a Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos.

No território operam seis concessionárias e subconcessionárias: Sociedade de Jogos de Macau, fundada por Stanley Ho, Galaxy, Wynn, MGM, Venetian e Melco.

 

Mário Baptista