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Banco da China e Autoridade Monetária de Macau assinam acordo ‘swap’ de moeda chinesa

epa04986231 (FILE) A file picture dated 12 August 2015 shows Chinese yuan banknotes in Beijing, China, 12 August 2015. According to media reports on 21 October 2015, People's Bank of China (PBC or PBOC), the central bank of China, launched a yuan-denominated bond auction in London, Britain. The move, said to be made for the first time outside of China, intends to internationalize China's currency facilitating cross-border trade and investment in the offshore market. The note, worth five billion yuan (about 690 million euro or 786 million US dollar), has an interest rate of 3.15 percent and its falls are due in 2016. The central bank's announcement was made as Chinese President Xi Jinping is in Britain on a four-day official visit.  EPA/WU HONG

O Banco Popular da China e a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) assinaram um acordo de ‘swap’ para evitar possíveis faltas de liquidez de moeda chinesa em Macau.

“Apoiar o desenvolvimento económico e financeiro e consagrar os suportes dispensados pelo Estado em relação ao desenvolvimento em Macau das operações em renmimbis e à construção da ‘Plataforma de Prestação de Serviços Financeiros entre a China e os países de língua portuguesa’”, é o objetivo deste acordo assinado em Pequim, depois da aprovação do Conselho de Estado, apontou a AMCM em comunicado.

O acordo assinado pelo Governador do Banco Popular da China, Yigang e pelo Presidente do Conselho de Administração da AMCM, Chan Sau San, tem a duração de três anos, “renovável e atualizável mediante o consentimento mútuo”, lê-se no comunicado.

Ao abrigo das disposições neste Acordo, o limite máximo acumulado das transacções de “Swaps” ascenderá a 30 mil milhões de Renminbis [RMB] ou a 35 mil milhões de patacas [3,9 mil milhões de euros] sendo que este mecanismo será acionado pela AMCM apenas nas situações em que se verifique falta de liquidez em RMB no mercado financeiro, pelo que este mecanismo de ‘Swap’ tem natureza meramente preventiva.

 

Miguel Mâncio